SEGREGAÇÃO HORIZONTAL: UM DESAFIO PARA A EDUCAÇÃO DE MULHERES

Autores

  • Bianca Araci de Figueiredo Universidade Federal de São Carlos - Campus Sorocaba
  • Hylio Laganá Fernandes Universidade Federal de São Carlos - Campus Sorocaba

Palavras-chave:

Escola. Educação. Gênero. Segregação.

Resumo

Os estereótipos de gênero atravessam as escolas e fazem parte da dinâmica das relações construídas, educando corpos e mentes nos moldes de um sistema heteronormativo que classifica, ordena e hierarquiza. O objetivo desse artigo é investigar semelhanças e diferenças quanto as percepções e os interesses de meninas e meninos sobre as disciplinas escolares, tendo como base os estudos de gênero e de segregação horizontal das profissões. Esse trabalho foi desenvolvido por meio do uso de imagens e questionário, em uma escola no interior do Brasil, com estudantes entre 15 e 18 anos. Os resultados sugerem que a cultura escolar, heteronormativa e sexista, reproduz uma lógica de segregação que estimula os meninos para as exatas e as meninas para humanas, saúde e educação. Esse cenário, produzido na instituição escolar e tão importante no momento da escolha profissional, estimula “preferências” e habilidades diferentes em razão do sexo biológico

Biografia do Autor

Bianca Araci de Figueiredo, Universidade Federal de São Carlos - Campus Sorocaba

Graduação en Biologia. Universidade Federal de São Carlos/BR. Programa de Pós-graduação en Educação (PPGED).

Hylio Laganá Fernandes, Universidade Federal de São Carlos - Campus Sorocaba

Doutor em Educação, professor Associado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus Sorocaba, Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE).

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Publicado

2018-12-29

Como Citar

Figueiredo, B. A. de, & Fernandes, H. L. (2018). SEGREGAÇÃO HORIZONTAL: UM DESAFIO PARA A EDUCAÇÃO DE MULHERES. Ensaios Pedagógicos, 2(3), p.56–62. Recuperado de https://www.ensaiospedagogicos.ufscar.br/index.php/ENP/article/view/109